A abertura do Seminário promovido pela Escola de Contas
ocorreu na manhã do dia 5 de novembro (segunda-feira).
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Os palestrantes da primeira mesa do evento foram convidados a
abordar o tema “História das Constituições”.
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O conselheiro presidente do TCMSP, João Antonio,
abriu o dia de debates no Plenário.
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O diretor da Escola de Contas da instituição, Jessé Souza,
foi o mediador da palestra.
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O professor da PUC-SP, Pedro Serrano, afirmou que há uma
crise pós-instituição da Constituição no Brasil.
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O desembargador do TJ-SP Marco Antônio Marques da Silva traçou um
paralelo entre a legislação brasileira e a norte-americana durante o seminário.
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No período da tarde, ocorreu a segunda mesa do Seminário
com o tema “Constituição e Exceção”.
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Gisele Cittadino acredita que a soberania popular justifica alguns tipos de rompimentos com direitos constitucionalmente assegurados.
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O juiz de direito Rubens Casara afirma que falar sobre Constituição e
Exceção é traduzir como fora da normalidade democrática.
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Pedro Serrano aponta que Estado de Exceção é aquele em
que a situação de emergência justifica a suspensão dos direitos.
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O conselheiro presidente do TCM, João Antonio, encerrou o dia
de debates fazendo uma projeção para o futuro da democracia.
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O segundo dia do seminário internacional, dia 6 de novembro,
debateu questões relacionadas aos “Direitos não efetivados
nos 30 anos da Constituição brasileira” durante a manhã.
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Maria Fernanda Pessatti de Toledo, da Assessoria Jurídica do TCM, foi mediadora do evento.
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A abertura do evento contou com a presença do presidente do TCM,
João Antonio, que sugeriu um debate sobre o positivismo jurídico,
modelo adotado pelo Brasil em seu ordenamento.
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O diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa Eduardo Vera-Cruz afirmou que o direito deve inspirar a lei de tal maneira que o futuro seja pensado além da Constituição.
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Contrapondo-se à ideia do professor Vera-Cruz, Pedro Serrano
defendeu a tese de que o centro do direito é a decisão jurídica.
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Como instrumentalizar o direito para o cumprimento da
finalidade social do Estado foi o tema central da
quarta parte do seminário.
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Luciana Guerra, coordenadora do ETQC, foi a mediadora da exposição.
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O desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo,
Francisco Loureiro, abordou a
interpretação feita pelo STF do texto constitucional.
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"O direito também pode ser entendido como um instrumento de politicas públicas eficazes", afirmou o presidente do TCM João Atonio na abertura.
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O procurador de justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, Vidal Serrano Júnior, resgatou o histórico dos contratos sociais que andavam na contramão do que se pensava inicialmente em relação à liberdade.
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O debate sobres os direitos sociais na Constituição ocorreu
na tarde do dia 6 de novembro (terça-feira) no plenário do TCM.
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No dia 7 de novembro, quarto dia do seminário, o tema da palestra foi “O sistema de controle no desenho constitucional italiano”.
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Na abertura, o presidente do TCM reforçou a afinidade que o Brasil possui com a Itália e falou sobre a herança da espinha dorsal que o país recebeu do direito romano e germânico.
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O professor italiano Paolo Bianchi traçou um paralelo sobre a importância
das Constituições para os dois países.
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Já o professor da PUC-SP Roque Antonio Carrazza abordou o papel que a Constituição deve cumprir no país. Seu ponto principal de discussão foi o controle de constitucionalidade dos atos normativos e as diferentes maneiras que são apresentadas no Brasil.
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Na tarde do quarto dia do seminário, as garantias constitucionais
de 1988 foram postas para debate.
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O presidente João Antônio abriu o evento fazendo uma saudação aos presentes, reforçando a importância do tema da mesa no nosso momento histórico, de intensos debates sobre os rumos do Estado brasileiro. |

O professor Juarez Tavares abordou a questão das
garantias constitucionais em face ao Direito Penal.
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À direita, o professor colombiano Pietro Lora Alarcón, que buscou situar nosso
texto constitucional dentro do novo constitucionalismo latino-americano. E à esquerda, o professor Luiz Alberto Araújo, que abordou as ferramentas que possibilitam a ampliação dos direitos constitucionais.
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Na manhã do último dia do seminário, 9 de novembro,
ocorreram duas palestras. |
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A primeira mesa debateu o tema “Direitos e Deveres
constitucionais na sociedade globalizada”. |

A professora Maria Cristina de Cicco afirmou que fala-se frequentemente em direitos, mas essa referência não vem acompanhada a uma contraposição a deveres. |
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O Prof. Dr. Márcio Cammarosano, a partir da exposição anterior,
levantou questões polêmicas relativas à corrupção.
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As falas finais dessa mesa ficaram a cargo do desembargador Marco Antônio Marques da Silva e do presidente João Antonio, que questionou o fornecimento de uma cidadania descente a todos.
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A segunda mesa do período da manhã, que teve como tema
“Constituição e o sistema interamericano de direitos humanos”. |

O professor Márcio Pugliese afirmou que o sistema produtivo ataca de uma maneira não perceptível, a própria forma de construção dos direitos humanos.
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O professor argentino Pablo Ángel Colantuono abordou em
sua apresentação tratando dos direitos humanos internacionais. |

O encerramento do seminário ocorreu na tarde
do dia 9 de novembro e teve como tema “30 anos de Constituição – um balanço”, lotando o plenário do TCM.
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O presidente João Antonio saudou o espaço, que contou com a presença do professor emérito da PUC-SP Celso Bandeira de Mello.
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O renomado advogado fez uma análise profunda sobre a experiência
histórica do Brasil com a Constituição de 1988. |
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Ao fim de sua fala, o professor foi aplaudido de pé.
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Também compuseram a mesa a mediadora Suelem Lima Benicio
e o Prof. Dr. José Horácio Halfeld Rezende Ribeiro. |
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Ao fim do debate, o professor Bandeira de Mello e o presidente
João Antonio posaram para uma foto com os estudantes da ETEC que acompanharam o evento. |